A Inteligência Artificial (IA) representa a mais recente revolução humana, juntando-se a outras grandes transformações como a revolução agrícola, industrial, elétrica, da tecnologia da informação e da internet. Como todas as revoluções anteriores, a IA promete causar um impacto sem precedentes na humanidade.
Os profissionais do conhecimento já estão sentindo o impacto da IA, não apenas como uma ferramenta para auxiliar no trabalho, mas também como um substituto para muitas funções. Softwares baseados em IA já estão sendo amplamente utilizados em áreas como direito, medicina e comunicação. De acordo com um estudo da McKinsey de 2017, cerca de 30% do trabalho realizado por humanos já pode ser substituído por máquinas.
Diante desse cenário, muitas pessoas estão desenvolvendo o que a autora do artigo, Juliana Zellauy, chama de “Síndrome de Obsolescência Humana”. Os sintomas incluem ansiedade e estresse, desmotivação e desengajamento, medo do futuro, falta de perspectiva profissional e resistência à mudança.
Para prevenir ou lidar com esses sintomas, é essencial que os trabalhadores sejam proativos e tomem medidas para enfrentar as mudanças no mercado de trabalho impulsionadas pela IA. Isso inclui antecipar tendências, atualizar-se, investir em educação e desenvolver mais flexibilidade e adaptabilidade, fortalecendo a inteligência emocional. Compreender as emoções é uma habilidade essencial que ajuda os indivíduos a se relacionarem melhor consigo mesmos e com os outros, tomar decisões mais acertadas e enfrentar os desafios do mercado de trabalho de forma mais resiliente e adaptativa.
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