Rafael Palombini, CEO da GE HealthCare para a América Latina, discute os desafios e estratégias para ampliar o acesso à saúde nos países da região. Ele destaca a importância de um enfoque holístico, envolvendo todas as partes interessadas, desde pacientes e governos até comunidades, organizações não governamentais e entidades privadas do setor de saúde.
A Organização Panamericana para a Saúde (OPAS) sugere a construção de sistemas de saúde resilientes e sustentáveis para garantir a saúde universal e enfrentar emergências de saúde pública. Além disso, a organização enfatiza a necessidade de avançar na Agenda 2030 da ONU e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para promover o bem-estar para todos.
A OPAS também ressalta a necessidade de mecanismos multidimensionais para esforços de coordenação intersetorial, considerando as diferentes condições sociais para alcançar uma resposta de saúde efetiva. Isso inclui a necessidade de estratégias explícitas para reduzir significativamente as lacunas na saúde e políticas intersetoriais para promover sinergias entre saúde, economia e dimensões sociais e ambientais.
No que diz respeito à tecnologia, a OPAS enfatiza a necessidade de acelerar a transformação digital e fortalecer os sistemas de informação em saúde. Os sistemas de informação devem ser online, interligados, interoperáveis e alinhados com os padrões internacionais.
Palombini compartilha que a GE HealthCare pretende alavancar o acesso à saúde utilizando todos os recursos humanos, científicos e tecnológicos disponíveis, além de continuar investindo em inovação. A empresa, que se tornou independente da GE em janeiro deste ano, tem como objetivo se tornar líder no setor de saúde, com a América Latina sendo uma região crucial em sua nova estratégia.
Para enfrentar o desafio de ampliar o acesso à saúde, a GE HealthCare conta com três fábricas, mais de 210 mil equipamentos instalados e mais de 3 mil colaboradores na América Latina. A empresa também planeja utilizar todos os recursos globais da GE HealthCare, que inclui 9.700 engenheiros e cientistas focados em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo, uma base instalada de mais de 4 milhões de dispositivos médicos e mais de 200 aplicativos de software.
Palombini conclui destacando a importância de colocar as pessoas no centro de todas as decisões e acredita que tudo começa com parcerias, pessoas qualificadas no campo da ciência, tecnologia e cuidado, ética e governança por parte das entidades públicas e privadas envolvidas e, claro, um avanço significativo na transformação digital.
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